quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ana Cristina Jacques: SER OU ESTAR GERENTE?

Ana Cristina Jacques: SER OU ESTAR GERENTE?

SER OU ESTAR GERENTE?



Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=21145



Experiência profissional, conhecimentos técnicos, domínio de informática, inglês fluente, disponibilidade para viajar, são requisitos necessários para um currículo, mas para desempenhar o papel de gerente é preciso mais.

Assistimos com muita freqüência a ascensão profissional de pessoas que estão tecnicamente capacitadas, mas totalmente despreparadas para a gestão de pessoas, falta o desenvolvimento do comportamento gerencial.

O gerente necessita prever com antecedência o futuro de seu plano de trabalho, como também condições econômicas e políticas da empresa em função do cliente e do mercado, como também tratar de agir no aqui e agora para garantir um espaço no futuro, ter metas alcançadas, profissionais comprometidos, comunicação fluente e incentivos a equipe de trabalho.

Conduta inadequada por falta de identificação com a função, muda o status, mas continua comportando-se como subordinado apegado ao papel anterior, criando um problema no grupo de trabalho por falta de assumir o comando não exercendo bem nenhuma das funções;

Atitude incoerente, em questões de disciplina cobranças inadequadas, mas não serve como exemplo aos seus colegas de trabalho.

Posturas resistentes, falam demais, não escutam, demonstram insegurança não dando espaço para sua equipe interagir gerando falta de motivação;

Atitudes centralizadoras, não delegando, nem dando oportunidade para o preparo de sucessores, apontam o medo de perder;

Falta de preparo para condução de reuniões tornando-a longa, sem objetivo, quase sempre incompreensível, sem falar da perda de tempo com colocações ameaçadoras;

Problemas particulares e mau humor criando um clima tenso e constrangedor causando stress;

Envolvimentos amorosos misturados às relações profissionais ocasionando dificuldades para estabelecer limites; estes entre outros aspectos fazem parte da vida diária de um gerente.

Acontece que os papéis e as máquinas são diferentes das pessoas, não pensam não tem sentimentos não reagem de acordo com a sua história de vida, daí o desafio.

“COMPORTAMENTO é a base deste papel”. O indivíduo que nasce para o comando consegue envolver todos em seu objetivo sem grandes esforços, tudo flui naturalmente.Geralmente essas pessoas possuem uma percepção apurada, promovem um clima agradável de participação onde ele é uma espécie de maestro que esta ali para afinar um ou outro instrumento, que ora pode estar dando uma nota fora e assim a orquestra executa seu trabalho com harmonia. Mas nem todo o chefe é líder por natureza, e aí para desempenhar tal papel precisa preparar-se. Cursos de habilidades gerenciais orientam e podem ajudar, mas não bastam é necessário desenvolver a “consciência” das características, das incompatibilidades com a função, estar atento ao sentimento, a intuição, no lugar de estar “cheio de si “com o poder, o que poderá trazer segurança e tranqüilidade, liberando o potencial criativo no exercício da nobre missão de conduzir pessoas.